Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito,
4º domingo da quaresma – ano b.
eVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO JOÃO
PALAVRA DA SALVAÇÃO

Se no Antigo Testamento o povo era indiferente a Deus, indiferente aos mais sofridos, Deus envia seu filho para que, deixássemos de ser cabeças duras, e pensássemos no valor e na preservação da vida. E isto, em partes aconteceu, pois nós seguidores de Cristo, como diz o texto, fomos salvos. Mas será que nos portamos como dignos de Salvação? Nossa sociedade atual prega o consumismo, o pluriteísmo, isto é, que se tenham vários deuses, mas o grande dever de não sermos indiferentes aos que mais sofrem é nosso. Muitas vezes não nos portamos como dignos da salvação, pois não nos comprometemos a viver, o amor a Deus, ao próximo e muitas vezes, nem a nós mesmos.
Jesus morre na cruz, para que sejamos salvos. Todos os anos a Quaresma nos diz a mesma coisa: “Converte-te e crê no Evangelho”, isto é necessário, para que, morramos com Cristo para o pecado e com Ele ressuscitemos pra uma vida nova. Indiferença gera indiferença, ou seja, nossa sociedade atual está assim, pois nossos antepassados foram indiferentes à vida, e hoje, a nós, que cremos em Jesus, cabe a missão de viver, amar e preservar a vida e a saúde, como nos diz a Campanha da Fraternidade 2012. Muita coisa já foi feita para melhorar, mas muito mais precisa ser feito. Os problemas sociais, a violência, a fome, a falta de oportunidades para a juventude no mercado de trabalho faz com que, a Salvação que Cristo estendeu para os quatro cantos do mundo por meio da cruz, não chegue nem a metade da população que se encontra por aí sem sentido de viver.
O texto nos diz que a “Luz”, isto é Jesus, veio ao mundo para salvar todo o que Nele crer, mas diz também que os homens preferiram as trevas ao invés da Luz. Retomando a pergunta inicial, podemos dizer: “Que Deus bom, que Deus amoroso que temos, Ele mandou seu Filho pra nos salvar”. Quanto a isso, tudo é verdade, mas também é verdade que, ainda caminhamos em meio às trevas, e por quê? Porque fomos e somos indiferentes ao pedido de Jesus, o de nos amarmos uns aos outros, com o mesmo amor de Jesus, aquele que se doa para a salvação do outro.


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