Para o João Paulo II, o amor era "querer o bem que Deus quer para o outro" algo que "os jovens entendiam sem dúvida", conforme acrescentou Navarro Valls, quem também destacou que aprendeu muito de João Paulo II sobre "o respeito à pessoa humana, em quem via a imagem de Deus".
Conforme destacou o antigo colaborador do Pontífice, João Paulo II "disse sim a tudo o que Deus lhe pedia" e sublinhou que para o Papa polonês, a oração "era uma necessidade, porque estava em completa conversação com Deus".
"Quando talvez havia um jantar importante e o esperavam, ia buscá-lo e o via na capela, ajoelhado, com pequenos pedaçoes de papel que passava um por um, durante muitíssimo tempo", acrescentou.
O ex-porta-voz destacou que esses pedaçoes de papel eram "as milhares de cartas que recebia todos os dias" nas que os fiéis "pediam as orações do Papa". Conforme explicou Navarro Valls, "todos as dores do mundo chegavam a ele e nutria sua oração das necessidades de outros".Navarro Valls destacou também que ao receber o anúncio da beatificação de João Paulo II, sentiu "os mesmos sentimentos que sentiu apenas faleceu" que foi "um sentimento de agradecimento por essa obra de arte que fez com sua vida".
Além disso, o ex-porta voz sublinhou que o dia do funeral de João Paulo II, quando os peregrinos "gritaram santo súbito" pensou que "o percebiam tarde" porque a Igreja "não faz Santos, mas os mesmos Santos enquanto estão vivos caso contrário não serão nunca".
A Igreja, conforme destacou Navarro Valls, tão somente "reconhece que a vida desta pessoa era Santa" mas os Santos "já são Santos desde antes". Os peregrinos acompanharam o testemunho de Navarro Valls com grandes aplausos, que o obrigaram a parar durante alguns minutos sob as luzes de numerosas velas que iluminaram o Circo Máximo.
A Bênção João de Deus.......
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