4º DOMINGO DO Tempo pascal – ano a –. (Jo 10,1-10).
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO JOÃO.
PALAVRA DA SALVAÇÃO.
O que somos? De quem somos? Essas perguntas iluminarão nossa reflexão do 4º Domingo do Tempo Pascal.
O trecho que ilumina a liturgia deste Domingo chamado Domingo do Bom Pastor nos remete à Ceia, Paixão e Ressureição do Senhor. Quando falamos do Tempo Pascal não podemos nos esquecer de todo o caminho que fazemos no nosso dia a dia em direção à Vida Nova, Cristo. A ceia (entrega), a paixão (amor) e a ressurreição (ressurgimento da vida) e também não podemos esquecer-nos do nosso envio em missão para fazer arder de amor o coração das pessoas ao partilharmos a vida assim podermos olhar para a frente e seguir, mesmo que muitas vezes não praticando a vida digna pregada por Cristo como divisor de aguas para uma nova humanidade chamada Reino de Deus. O texto se inicia com Jesus dizendo, que, se o povo não seguisse o caminho do bem estaria contra o próprio Cristo. Jesus fala isso abertamente situando-nos numa sociedade, que, perdura até hoje, massacrante, isto é, exploradora. Regredindo um pouco, na Páscoa, o que comemoramos? A Ressureição de Cristo, a vitória da vida sobre a morte, a libertação do bem preso no mal…, tudo isso, mas, olhando para o inicio deste texto e para os dias de hoje, vivemos esta libertação, essa vitória? O curral (mundo) é digno para a vida e missão do cristão?
Jesus se mostra como o Bom Pastor, antes, na Ceia e na Sexta-Feira Santa foi o Servo Sofredor, olhe só, Ele não quer que soframos como Ele, e sim quer de nós apenas a nossa decisão entre o bem e o mal, sim, pois bem e mal estão dentro de nós, cresce o que mais alimentarmos. Como anda a sua decisão? Qual dos dois você alimenta? Amor e paz? Dor e morte? Olhe só os versículos 3 e 4, Jesus faz como que uma declaração de amor a nós, pois conhece nosso nome , mas não nome que nos deram e sim o nome da fé , o nome da fé, o nome da nossa vida. Quantas vezes, agora trazendo para nossa atualidade, pais esquecem o nome que há no coração dos filhos, que mais do que poder e luxo, precisam de um abraço, um afago que os faça amar, escolher o bem e cuidar da vida.
Jesus nos chama a fazer a opção radical por Ele, isto é, Ele diz que as ovelhas não conhecem estranhos e nem os seguem, hoje isso é verdade? Quantos exageros, quantas irregularidades em respeito à vida, quantas injustiças; será que é Deus que faz tudo isso que derrota a vida? Muitas vezes é você que contribui para que muitas pessoas sigam a voz de estranhos. Relacionando com o que acontecia com o povo na época de Jesus, e a violência, o descaso, enfim…, mudou muita coisa? Se sim, continue mudando suas atitudes, e assim as atitudes da humanidade para com o próprio ser humano e para com o nosso planeta, se não, comece agora, você mesmo a mudar, em pequenos gestos o caminho que leva muita gente à morte para levar à Cristo, Vida Nova. Nem sempre o bem é o mais fácil, mas sempre compensa…
Jesus, mais do que a Porta das Ovelhas, bate à porta do nosso coração e a nós cabe ouvir, entender e abrir nossa vida a Jesus que renova a nossa vida. Jesus diz que Nele encontraremos “pastagem”, isto é, vida, amor e paz. Ele nos diz: “Eu vim para que todos tenha vida e a tenham em abundancia”, e será que todos a tem? É hora, de, em nome de Cristo, construir o Reino de Deus que é de vida digna, saúde, educação, paz, que jorra para a vida eterna, porém Ele, nos deixa claro que não basta falar Dele, temos de vivê-lo. O que somos? Ovelhas, criação de Deus em busca de vida nova. De quem somos? Essa, meu irmão, minha irmã, fica a seu critério. Pense nisso…
Jovem: Neste Domingo do Bom Pastor pense: o que é o bem? O que é o mal? Você pode escolher, escolha e faça o bem, Jesus conta com você para anunciá-lo e fazer muitos sorrirem com vida em abundancia. Lembre-se, Jesus bate à porta, se esforce, ouça, Construa o Reino de Deus.
Felipe M. Padilha
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