CAMPANHA DA FRATERNIDADE
Tema escolhido neste ano tem relação com a preservação da vida no planeta
Caxias do Sul – Usar o transporte coletivo em vez de carro, controlar a quantidade de água ao escovar os dentes e manter as luzes apagadas quanto ainda houver claridade na rua. Essas são algumas das pequenas ações cotidianas que a Diocese de Caxias do Sul pretende incentivar ao colocar em prática a Campanha da Fraternidade 2011, lançada na manhã de ontem dia 9, no Bispado.O tema, escolhido com dois anos de antecedência, evoca a preservação do meio ambiente. A Fraternidade e a Vida no Planeta tem tudo a ver com a seca e o excesso de chuva enfrentados pelo país, desmoronamentos e mortes. Assuntos como o aquecimento global e a degradação da natureza serão tratados durante a Quaresma e no decorrer de 2011 em missas, catequeses e nos encontros de formação pastoral, conforme o bispo diocesano, dom Paulo Moretto.
– O tema da campanha toca em valores tão profundos, como a importância da vida, o grande dom de Deus, que precisa ser protegida, defendida, saboreada e desenvolvida. Atualmente, não há quem não se preocupe com secas, inundações, tempestades, incêndios nas florestas, enchentes e desmoronamentos. Tudo isso causa morte, sofrimento, fome, doença e deixa desabrigados – disse o religioso.
Acompanhado do bispo coadjutor, dom Alessandro Ruffinoni, o bispo ressaltou que mudanças de atitude diante da natureza não dependem exclusivamente de ações de políticas públicas nem de decretos para que possam começar a valer.
– O que a gente pode fazer como coletividade, como indivíduo, como igreja? Mudar com passos grandes e passos pequenos. Mudar as condições, nosso modo de ver e de pensar que nos conduz o modo de agir – frisou dom Paulo.
O religioso conclamou os cristãos a utilizar mais os transportes coletivos, o que reduziria a quantidade de gases emitidos pelos veículos. E também evitaria engarrafamentos.
– Ainda nesses dias, estava numa reunião, todos estavam presentes, mas cada um com o próprio carro. Não usamos o transporte coletivo. Deveríamos nos educar e aprender a utilizá-lo. E o uso da água também. Quando a gente faz a barba, quanta água a gente bota fora? – exemplificou o religioso
Nenhum comentário:
Postar um comentário