Li esses dias que “descobrir, de forma vivencial e não teórica, que se tem sexo e se é sexo, é fantástico”. Será que é bem assim?Mesmo que o jargão diga que é preciso “tocar no fogo para saber que ele queima”. Todos acreditamos que o veneno mata e ninguém o prova para ver se é verdade. Assim, a descoberta do sexo pode ser essa experiência do veneno, experiência sem volta.
Aos poucos ao deixar a infância o adolescente vai se dando conta de seu corpo, vai percebendo-se igual a uns e diferente de outros, descobre-se então menino ou menina. É nesse momento que muitos defendem que se deve fazer todo tipo de experiências. Mas vejamos o que nos diz a Palavra de Deus a esse respeito: “não há medida que determine o valor de uma alma casta” (Eclo 26,20). Somos chamados a ser santos, castos no corpo e de alma pura.
Para elucidar ainda mais vamos a Pr 5,8-13. O Senhor diz: “não ceda a tua honra, a tua dignidade a estranhos, para que eles não venham a fartar-se de tuas forças e de teu corpo”. Deus está nos pedindo para que seja guardada a dignidade, a virgindade, até o momento oportuno, para a pessoa certa, não a um estranho. Essa pessoa certa é o esposo ou esposa. Este é o momento de descobrir de forma vivencial o sexo, ou seja, depois do matrimônio. 
Caso contrário, segue o texto dos Provérbios, alguém se fartará, se deliciará de tuas forças e de teu corpo e, podemos acrescentar de tua juventude. E o que tu guardarás para aquela pessoa especial que irá dividir o resto dos anos contigo?Pe. Rudinei Zorzo - Paróquia Santa Fé - Caxias do Sul. Acesse: http://pezorzo.blogspot.com/ - Estamos juntos no caminho da Evangelização da Juventude.
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