terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Jovem e Sociedade: Uma relação conturbada ! Parte 3

 
            Jesus, em Marcos, capítulo 7, versículos14 a seguintes, nos fala que o que torna a pessoa impura é o que vem do coração. E grande parte da responsabilidade de educar o coração dos adolescentes e jovens, para que não abandonem a Igreja, e rumem o caminho do bem, é dos pais e da família e deve ocorrer desde criança, não sendo de maneira maçante, mas com pequenos gestos de grande significado.
           A Espiritualidade Juvenil tem os mesmos sintomas de adultez, precisamos ver no jovem algo novo como algumas pastorais, através do protagonismo juvenil, estão fazendo. A Espiritualidade precisa ser renovada, pois não se fala e não se encontra Deus somente no Pai-Nosso ou em outras orações e sim na Eucaristia, na música que faz com que a pessoa se sinta bem, no encontro do Grupo de Jovens, enfim, tudo isso é louvor a Deus, porém, se há um esquecimento da figura de Jesus e de suas características, o que sem dúvida, identifica o cristão, a situação fica critica e a Espiritualidade sem “sal”, sem gosto, sem prazer, sem vontade. Para tal renovação da Espiritualidade como um todo é necessário:

  • Saber identificar, sentir e usufruir da presença de Deus no ser humano e na criação.
  • Utilizar-se de meios que despertem no jovem o “sal”, isto é, o sentido da sua vida.

           Tudo o que somos e temos precisa ter um sentido, Jesus. Jovem e Sociedade formam uma intensa e contínua relação de combates e embates, sim, pois combatem contra tantas injustiças e se embatem nas lutas pela vida. Sociedade somos todos nós, jovens também, a partir do momento em que descruzamos os braços pois dizia Dom Hélder Câmara: “O segredo de ser jovem – mesmo quando os anos passam deixando marcas no corpo – é ter uma causa a que dedicar a vida” e nosso querido João de Deus, Papa João Paulo II: “A juventude não é apenas um período da vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã”

Felipe M. Padilha

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