Quando dizemos que o jovem é um ser em construção o dizemos corretamente, isto , pois o jovem vai procurando, a cada dia, se construir como pessoa, como ser humano, como profissional, ele desde suas doze ou treze anos, começa a pensar no futuro, na sua careira, na sua família, na família que vai construir, enfim… o jovem lança seus alicerces. E não é mentira dizer que ele busca ser valorizado se valorizando, procura lutar por seus sonhos, por suas vontades. E o jovem por mais, conturbada que seja sua relação com a sociedade, procura ser valorizado como e porque é Jovem, por que escolhe a vida, porém muitas vezes essa imagem é denegrida pela mídia que mostra jovens, que, não têm oportunidades, e de certo modo, o jovem precisa ser valorizado pela sociedade, precisa ter oportunidades vindas da sociedade. A valorização do jovem se dá nos seus ambientes Família – Trabalho – Igreja – Sociedade – Escola, pois jovem em qualquer lugar do mundo, em qualquer época da história é jovem, é um ser em construção que precisa de apoio, de “sal” na sua vida, precisa sentir a presença de Deus ali. O jovem é lutador, por natureza, pois luta pela vida, contra as realidades de morte, e de trevas, luta por espaço, se firmando e se afirmando na sociedade como um todo, porém, atualmente há, na Igreja uma luta por espaço e por isso vemos esse crescente de número de jovens, de fé em Deus como força para mudar a história e a realidade, e de amor a Cristo nas causas sociais de luta pela erradicação da miséria e da fome, na luta contra a violência e o extermínio de jovens e índios. Hoje, a sociedade não pode negar que consegue, ver, mesmo que ainda gradativamente que Deus está presente nos jovem e o jovem em Deus.
O tema central deste texto é uma Igreja menos fechada, mas dinâmica, com mais “sal”, o que hoje podemos chamar de Igreja Jovem. Sem o jovem é Igreja se apresenta desfigurada e as CEB’s, do que falamos, no inicio envelhecidas.
Puebla dizia ainda: “A juventude não se pode considerar em abstrato, nem é um grupo isolado no corpo social. Por isso, ela requer pastoral articulada que permita comunicação efetiva entre os diversos períodos da juventude e continuidade de formação e compromisso depois, na idade adulta.”, no Brasil temos a PJ (Pastoral da Juventude) que trabalha nos mais diversos lugares do nosso Brasil, no meio popular, nas escolas, no campo que articula a formação e a vivência desta Igreja Jovem a partir e através das mais diversas realidades juvenis. A mesma juventude que luta pela vida, que celebra a vida nos grupos de jovens, que faz uma nova Igreja, recebe a missão de, viver realidades boas e ruins, mudando o que está ruim e melhorando o que está bom. O jovem que se constrói a cada dia, constrói esta Igreja Jovem como um presente de Deus para, no futuro ser “sal” na vida de muitas pessoas.
Felipe M. Padilha
Nenhum comentário:
Postar um comentário